sábado, 7 de fevereiro de 2015

Fanarts: A garota da minha vida


Olá, galerinha!

Infelizmente, a nossa história em parceria com o Manual do Pedro, A Garota da Minha Vida, chegou ao fim. Mas, em homenagem a ela, nossa amiga leitora, Isabela Couto, fez pra gente esses desenhos super fofos de alguns momentos da história, que você pode conferir logo abaixo:








"Oi, meu nome é Lucas e eu estou apaixonado pela namorada do meu melhor amigo.
(...) Eu queria que minha vida fosse tão simples quanto a primeira frase desse texto a faz parecer."




"E agora passou da meia-noite e estou aqui, completamente sem sono, digitando essas palavras enquanto outras, muito mais simples e muito mais explosivas, ficam martelando na minha cabeça. Elas apareceram primeiro na tela do meu celular mas, agora, parece que estão em todo lugar que olho. Só quatro palavrinhas, escritas pelo Samuel, que dizem assim: 
Eu e Clarice terminamos."





" - Cheguei! – cantarolou Lana ao entrar. 
Mas ela não estava sozinha.
Havia outra pessoa com ela. Lana puxou a garota pelo braço. 
Seus cabelos castanhos caíam-lhe sobre os ombros. Seus olhos arregalaram-se ao me ver.
Aquela era a última pessoa que eu gostaria de encontrar naquele momento.
Era Clarice."




"- Então vamos comer toda essa pipoca e esse brigadeiro e ver que a vida não é só namoro, é comida também. Rimos muito. A Lana sabe como deixar as pessoas bem."




"- E aí, bela adormecida, tá bem? – perguntei, me sentando no sofá ao lado, e ficando de frente pra ela.
- Depende do que você quer dizer com “bem” – ela disse, constrangida, e eu a achei a garota constrangida mais bonita que eu já tinha visto."




"- Eu sou uma pessoa terrível! – gritei pra ele.
O gato miou em concordância.
- Não precisa jogar na cara – reclamei."




"E de repente, ela estava bem atrás dele, dando um esbarrão que derramou todo o refrigerante que segurava em seu uniforme de uma só vez.
- Ah, me desculpe – Emily disse, não parecendo muito convincente – Foi sem querer mesmo."




"— Mãe, tô indo.
— Bom trabalho, querido.
Na verdade, isso de "trabalho" já era uma velha piada nossa. Não tinha nada de trabalho em levar cachorros pra passear, mas ainda assim a gente falava do assunto como se eu fosse realmente trabalhar, tanto que ela nunca deixava eu faltar ou me atrasar. E, conforme o combinado, lá estava eu, às 16h30 na porta da Dona J."




" É, tudo isso deve ser um grande mal entendido. Não duvido que a Clarice tenha ido à casa dele, porque o Ben jamais inventaria uma coisa dessas, mas há milhões de razões pra ela ir até lá, né? Não há nada que a impeça, nem nada que o impeça de recebê-la. Vai ver ela foi lá porque estava se sentindo mal, ou porque eles mal se falaram depois de tudo o que rolou, ou pra ver porque ele saiu correndo da casa do Ben no último ensaio, ou…
- O que a Clarice tava fazendo na sua casa hoje?"





"Eu estava tão entretida na cena que não me dei conta de que estava na ponta dos pés, e a cadeira meio torta.
De repente, a cadeira se virou e eu caí com um barulho alto de algo quebrando, e eu tinha certeza de que não era a cadeira.
Uma dor lancinante me invadiu vinda do meu tornozelo esquerdo, mas eu a ignorei por um momento, enquanto corria para dentro de casa antes que alguém se desse conta do que havia ocasionado o barulho.
E naquele momento eu não soube identificar qual dor era a mais insuportável."




 “O que você sente, Clarice?”. Era a pergunta que tava no ar, mas que eu não me atrevia a fazer, porque tinha muito medo da resposta. Fui me aproximando, enquanto ela me olhava, e uma mistura intensa de sentimentos tomou conta de mim. “Ela tá confusa” e “Por que ela tá confusa?” e “Ela sabe que eu gosto dela!” e “Será que ela gosta de mim?” e “A gente acabou de se beijar!”. Eu me aproximava, sem saber direito o que falar, e ela tomou a iniciativa: me beijou e, entre aquelas lágrimas, eu senti a euforia crescer em mim de novo. O mundo é bonito, por mais que a gente tenha tempestades e terremotos às vezes, né?"




"De repente, a campainha tocou.
Coloquei Michelângelo no sofá e fui atender. Mal tive tempo de pensar em quem poderia ser, quando abri a porta e a pessoa entrou furiosamente na sala, esbarrando em mim e quase me derrubando.
- Desculpa, Lana - disse o Samuel. Ele parecia a ponto de esmurrar alguém. Esperava que não fosse eu ."




"Ela passou por mim, agarrou o Lucas pela camisa, e puxou-o pra si. E deu um beijo tão intenso nele que todo mundo aplaudiu de novo. E as garrafas d’água caíram, de novo. E eu sinceramente não acho que alguém tenha ouvido meu grito, e muito menos reparado que eu saí cambaleando dali."




"E então eu ouço barulhos estranhos vindo do outro lado do muro. Resolvo ficar observando e, depois de um tempo, percebo que não era nada mais nada menos do que o Lucas me observando por cima do muro.
- Oi – ele disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo."

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