Resenha: Como treinar o seu dragão

Hey pessoal! Hoje eu venho trazer para vocês a resenha do primeiro livro de uma série infanto-juvenil (mais "infanto" que "juvenil") que é um amor. E de uns tempos pra cá acabou se tornando popular devido à obra cinematográfica que se inspirou nela. Vamos à sinopse:

Título: Como Treinar o Seu Dragão 
Série: Como Treinar o Seu Dragão - Livro 1 
Autora: Cressida Cowell 
Ano: 2010 
Edição: 1 
Editora: Intrínseca 
Número de páginas: 224 
Avaliação: 10


Sinopse: Soluço Spantosicus Strondus III foi um extraordinário herói viking. Chefe guerreiro, mestre no combate com espadas, era conhecido por todo o território viking como "O encantador de dragões", devido ao poder que exercia sobre as terríveis feras. Mas nem sempre foi assim... Neste livro estão as memórias da época em que Soluço era apenas um garoto normal. Muito normal. Nem um pouco heroico. Ele precisava desesperadamente capturar e treinar um dragão, e teria de ser o animal mais impressionante de todos. Mas tudo o que conseguiu foi uma criaturinha pequena e banguela, nada ameaçadora. Foi então que seu destino de herói começou a ser traçado. Inteiramente ilustrado, com muita ação e o tipo de humor que arranca gargalhadas até dos mais carrancudos, Como treinar o seu dragão é o primeiro livro de uma série que é sucesso mundial, escrita e ilustrada pela inglesa Cressida Cowell, autora premiada de obras infantis e infantojuvenis."



Resenha: 

A sinopse é como um banho de água fria, não? Os livros e os filmes tem muito pouco em comum, não é um tipo de adaptação ou coisa do gênero. O diretor basicamente pegou alguns nomes, o cenário e montou sua própria versão da história (que acabou se tornando muito bem sucedida por sinal).

O livro é simplesmente maravilhoso, cativa com suas cenas bizarras, nomes engraçados e linguagem leve. A narrativa começa em primeira pessoa, com um Soluço já idoso relatando as aventuras de sua infância. Mas após explicações iniciais, ele (Soluço) começa a se referir a ele mesmo em terceira pessoa (confesso, que prefiro livros em terceira pessoa rs), fazendo da autora - conforme é mencionado na capa - apenas a tradutora. 

Ao acompanhar o protagonista é possível notar que nada dá certo pra ele, e a situação começa a piorar assim que ele conquista seu dragão. Sim, os vikings não odeiam os dragões, na verdade após certa idade as crianças devem passar por algo parecido com um rito de passagem, que conta com invadir uma montanha cheia de dragões adormecidos e sair de lá com um ovo do que será seu dragão pelo resto de sua vida.

Depois de todo esse trabalho, ele descobre que Banguela, na verdade, é um dragão comum - ou de jardim - que faz dele, o proprietário do dragão menos assustador de sua classe (com exceção de Perna-de-Peixe com sua Vaca Aterrorizante), sério, é absurdo comparar isso com o Fúria da Noite (espécie que não existe nos livros) das telinhas, que é o dragão mais "wooow" do lugar. Para complicar a situação, o pequeno dragão se prova malcriado e inconsequente, o que acaba arruinando o dia em que os alunos da classe devem provar serem merecedores de pertencer à tribo dos Hooligans Cabeludos.

Depois de expulsos eles acabam tendo de se juntar e pensar em um jeito de serem readmitidos, o que acaba fazendo com que os garotos e seus dragões esqueçam suas diferenças temporariamente. Quando não um, mas dois, dos raros dragões marinhos aparecem na costa, eles resolvem que este seria um desafio capaz de provar seu valor como guerreiros vikings. Como eles conseguiram? Só lendo pra conferir.

No geral é um livro de fácil leitura, contando com ilustrações bem rústicas que conquistam o leitor com a simplicidade. Recomendo a todos que procuram por um livro fantástico, bem-humorado e descomplicado. Bem, é isso aí, boa leitura, meus amores! DaH jImej, wIj juppu'* o/ 

*"Até mais, meus amigos" em Klingon (língua fictícia usada pelos habitantes do planeta Klingon da franquia Star Trek).